
Bom, observando melhor a praça, temos uma praça de
alimentação estabelecida, banheiros e concha acústica. Uma estrutura
privilegiada em que se poderia estar movimento uma cena artístico-cultural
desde sempre. Entre o que é, o que foi e poderia ser a praça, podemos pensar o
município.
Dando um rolé na praça hoje, o que vemos? Banheiros
fechados? Sim. Concha acústica desativada? Sim. Vemos também um grupo de sem
tetos, devidamente estabelecidos. E devidamente estabelecidos, é, estão morando
na praça.
Perceberam o potencial estratégico de fomentação de
atividades da praça se esvaindo. Percebam que Cabo Frio não tem estrutura para
abrigar pessoas de forma indiscriminada. Perceba que estamos em um município
sem nenhuma preocupação com o bem-estar de pessoas.
Pessoas morando no Rua nos esquipara a metrópole? Sem
responder a essa pergunta e outras que possam surgir, vamos levar em
consideração o que nos levou a esse ponto. Moradores de Rua aos montes,
equipamentos públicos inutilizados ou negligenciados e desemprego alarmante.
Temos um lugar para ir? Uma opção a se seguir? Ideias para
que isso mude? Precisamos, pois as praças precisam de movimento e pessoas de
moradia. Quando essas coisas não acontecem e ainda se misturam, alguma coisa tá
muito da errada...
*Fabio Emecê é Mc, Ativista Anti - Racista, Escritor e Professor de Língua Portuguesa do Estado do Rio de Janeiro, e escreve neste Blog às terças-feiras, excepcionalmente nesta sexta-feira.
Um comentário:
Além de serem moradores de rua, eles são usuários de drogas. Precisam de ajuda do poder público, urgente. Bom para eles e também muito bom para nós.
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