Diante do acontece no País e o que acontece na cidade, ficar
atônito não adianta. Temer, Jucá, Correia... O que pensar de nomes que
representam justamente uma falência da democracia representativa? Se pensarmos
em Dornelles, Pezão e Cabral, a falência não é só de um sistema, mas também das
finanças estatais.
Discutimos corrupção e seus vetores de maneira, as vezes
ingênua e a operação Lava Jato mostra toda massa política envolvida numa
bandalheira sem fim. Uma operação que não poupa os 3 partidões da terra
brasilis: PT, PSDB e PMDB e as manobras dessa tríade, não importa como são, é
pra tentar travar a operação.
O que podemos esperar? Reis desnudados, mitos destruídos e
lógicas reinventadas. Os barões politiqueiros estão sendo expostos, políticos
que se julgam mitos se mostram caquéticos e anacrônicos e maneira como eles são
escolhidos para exercer os cargos que exercem, merece uma atenção especial.
Um ministro recém empossado expõe toda uma prática mesquinha
e tacanha de se fazer política e aqui na cidade a cada publicação oficial é
exposta a discrepância entre o discurso oficial de falta de recursos e para
onde o dinheiro está sendo direcionado.
Dizer que precisamos de mudança vira clichê, mas precisamos
de qualificação discursiva. E no sentido de se expor realmente como funciona a
gestão dos políticos e todos os seus esquemas que servem apenas
para enriquecimento pessoal. Apenas isso.
A representatividade está caduca? Talvez, porém a
ingenuidade tem que nos abandonar. Os feudos têm que ser arrebentados, as
pessoas têm que ser desmitificadas e o enfrentamento tem que se real.
O País tá um caos, nosso Estado falido e na nossa cidade
carcomida. E aí, como faremos e o que faremos? Apenas comentários não adianta
mais...
* Fábio é professor, ativista anti-racista e escreve neste Blog às terça-feiras.
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