O
prefeito Alair Corrêa, mantendo sua tradição, partiu para a ofensa e abaixou o
nível do debate ao não conseguir responder nossa postagem de ontem, que
denuncia a incoerência de sua postura em relação às filas em hospitais da
cidade de Cabo Frio. Sabedor do problema, pelo menos, desde 2013, criticou a
situação deixada pelo governo passado e disse que a questão, naquela época, já
estava resolvida pelo seu governo. Nesta semana, dois anos e meio depois, fez o
mesmo, como se não tivesse se portado da mesma forma em 2013, o que comprovou
ser seu governo ineficiente para resolver não apenas este, mas outros problemas
do município.
Aliás,
cabe uma análise clínica acerca dessa síndrome de iniciar o governo a cada 30
dias. O “agora vai” deste governo tem sido constante, e não é só em relação às
filas que se diz “estar tudo resolvido” de tempos em tempos, se esquecendo do
que já foi prometido e não cumprido. Um governo que começa toda hora é porque
nunca existiu.
Sem argumentos diante destes fatos, o governante lançou mão da agressão, mais uma
vez. Num dos trechos de sua postagem em página pessoal na rede social, chega a
nos comparar com um cão – isso mesmo – definindo nossas abordagens e críticas –
todas embasadas em prints e imagens de suas próprias falas – como “latidos” ou “rosnados”.
Não
iremos responder à altura, até porque essa altura, hoje, é algo muito baixo.
Porém,
seguindo a sabedoria oriental e também bíblica, vamos contar uma parábola.
Era
uma vez um rebanho, um grupo de jovens cães e uma velha raposa – muito velha
mesmo. A raposa vivia tentando abocanhar as ovelhas com discursos bonitos,
porém falsos; mentiras e enganações. Os jovens cães, entretanto, estavam atentos,
e, a cada investida da raposa, respondiam com latidos inefáveis para espantar o
aproveitador e trazer as ovelhas de volta à melhor consciência de suas integridades
físicas. Como a raposa estava velha, após um tempo, ela não mais ouvia nem os
latidos dos cães; nem os gritos das ovelhas. Sua velhice também acabou tornando-a cega, dificultando seus ataques e fazendo-a cada vez mais
fraca.
Num
belo dia, a raposa seguiu seu olfato e foi na direção da cerca onde ficavam os
jovens cães e as ovelhas, para tentar, mais uma vez, derrotá-los. Com os
sentidos debilitados, a velha raposa acabou não conseguindo passar pela fenda
da cerca de arame que sempre lhe permitiu os ataques, ficando agarrada e
imobilizada, para sempre. O rebanho teve pena da velha raposa, mas não a
salvou, afinal, essa é a moral da história: a velha raposa se foi, derrotada
pelos latidos dos jovens cães; por suas próprias armadilhas; e por sua própria
velhice. Conselhos? Ela não os teria ouvido mesmo...
Bom
dia!
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