Hoje viveremos um intenso, porém tranqüilo dia
de votação na nossa cidade. Um segundo turno morno nas ruas, embora agitado nas
redes sociais, palco de recentes disputas e debates homéricos, especialmente, no
que tange à eleição presidencial.
O acirramento de diferenças ideológicas e
opções políticas tem feito amizades serem desfeitas, ou ao menos, desconfiadas;
confianças serem abaladas; e o pior: respeitos serem esquecidos.
Ao fim do dia, e ao longo dos próximos 4 anos, tudo
isso será apagado, mas as marcas feitas por quem extrapolou os limites do
embate político ficarão na pele de alguém. E mais uma vez – mas talvez mais do
que em qualquer outra vez – o processo político e eleitoral passa; os
personagens se repetem, se não em nomes, em estruturas; e as pessoas ficam,
porém, neste caso, feridas pelas armas que servirão como talheres felizes para
a maioria dos atores mandatários desse cinema pastelão.
Como disse a uma amiga, acredito em Deus que
chegará o dia em que homens e mulheres entenderão o real valor da política: não
acima das histórias de vida, dos sentimentos de amizade ou dos valores éticos
criados em toda uma vida; não abaixo do compromisso social com o pobre, da
coragem de mudar as estruturas sinistras da vida contemporânea, nem abaixo ou
fora da vida cotidiana; mas no meio, equilibrando todas essas coisas, e sempre,
sempre submissa ao mais importante: o respeito pelo outro, pense ele como
pensar - afinal, agir diferente disso sim é agir contra qualquer ensinamento
religioso, moral ou ético.
Bom dia e bom voto. Mas não se esqueça de
você, da sua história e do seu respeito. Porque a política não é a vida. A
política serve à vida.
Bom dia.
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