
O Jornal "O Perú Molhado" é referência internacional de um jornalismo pitoresco, crítico e irreverente. Fundado em 1981, o jornal era conhecido como o Pasquim da Região dos Lagos e foi importante ferramenta na emancipação de Búzios nos anos 90. Com suas capas criativas, foi premiado e tornou-se famoso mundialmente.

O corpo, que chega a Búzios por volta das 8h desta quarta-feira, será velado no Gran Cine Bardot, ao som de fanfarras - que Marcelo adorava - e enterrado no Cemitério de Sant'Ana, na mesma cidade, às 16h.
O falecimento de Marcelo foi notícia nos principais sites jornalísticos do país, conforme se pode conferir nos links abaixo. Na matéria do G1, é possível assistir ao vídeo da entrevista de Marcelo a Jô Soares.
COMENTÁRIO: Tive a honra de trabalhar com Marcelo por um período curto, mas extremamente proveitoso e divertido, no ano passado (2013), quando fizemos uma parceria entre este Blog, o programa semanal que eu apresentava na então Cabo Frio TV (Canal 10) e o Jornal O Perú Molhado, onde escrevia uma coluna semanal, chegando a entrevistá-lo no programa - o que foi uma verdadeira farra, numa daquelas conversas nas quais mais rimos na frente das câmeras do que discutimos alguma coisa decente e séria.

Neste momento doloroso, transmito à família de Marcelo meus mais sinceros sentimentos. Que Deus conforte essa dor.
Nosso blog, hoje, está de luto, e republicará alguns momentos nossos com Marcelo e matérias nossas publicadas em seu jornal.
Certamente, Marcelo, esteja onde estiver, estará em paz, rindo e se divertindo com a festa dolorosa, mas serena, que será o dia de hoje em Búzios. Do alto de seu sabe lá onde, o argentino deve estar fazendo piadas homéricas com os sites de jornais que, ao divulgar sua morte, não entraram em acordo sobre sua idade - o que, certamente, o fez proferir xingamentos piedosos e celestes aos mesmos. Marcelo, escondido no seu novo mundo, provavelmente passará o dia dançando fanfarras e tripudiando dos críticos e adversários que agora lamentam seu passamento. E que ninguém destas bandas ou das de lá se espante se esse argentino botafoguense se esquivar entre as nuvens para, articulado, fundar o primeiro jornal do além, polemizando com o movimento dos astros; desmistificando heróis falecidos e analisando sarcasticamente a chatice rotineira daquele seu novo viver. Porque, em qualquer mundo, universo ou plano, dá para imaginar Marcelo Lartigue sem tudo - menos sem vida. Vai na paz amigo. Vai ser difícil, mas vamos tentar continuar sem você por aqui.
Certamente, Marcelo, esteja onde estiver, estará em paz, rindo e se divertindo com a festa dolorosa, mas serena, que será o dia de hoje em Búzios. Do alto de seu sabe lá onde, o argentino deve estar fazendo piadas homéricas com os sites de jornais que, ao divulgar sua morte, não entraram em acordo sobre sua idade - o que, certamente, o fez proferir xingamentos piedosos e celestes aos mesmos. Marcelo, escondido no seu novo mundo, provavelmente passará o dia dançando fanfarras e tripudiando dos críticos e adversários que agora lamentam seu passamento. E que ninguém destas bandas ou das de lá se espante se esse argentino botafoguense se esquivar entre as nuvens para, articulado, fundar o primeiro jornal do além, polemizando com o movimento dos astros; desmistificando heróis falecidos e analisando sarcasticamente a chatice rotineira daquele seu novo viver. Porque, em qualquer mundo, universo ou plano, dá para imaginar Marcelo Lartigue sem tudo - menos sem vida. Vai na paz amigo. Vai ser difícil, mas vamos tentar continuar sem você por aqui.
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