A polêmica causada nas redes sociais ontem com a
segunda negativa ilegal da Secretaria Municipal de Educação, em dois anos,
sobre minha atuação no Colégio Municipal Rui Barbosa, deixou os governistas portariados
de cabelos em pé, ainda mais por causa da grande quantidade de acessos de nosso blog ontem devido ao caso.
Mais uma vez.
O direito, neste segundo caso, é também evidente:
lei federal impede qualquer membro eleito do Conselho de Acompanhamento e
Controle Social do Fundeb de ser removido da unidade escolar em que atua. Como sou membro eleito representante do magistério municipal, não posso deixar de atuar na escola em questão. Simples assim.
Claro é o direito hoje como o foi ano passado, quando o Ministério Público, a Justiça de Primeira Instância e o Tribunal de Justiça reconheceram a perseguição política no caso em tela.
Mas reconhecer direitos acima de disputas é quase
impossível para alguns defensores da situação. Estes (que não são a totalidade
dos governistas, mas a maioria), entendem que direitos são favores, agrados e
privilégios, que só devem ser oferecidos a amigos, sendo algo estranho e incoerente quando tangem cidadãos que se opõem ao governo.
No ano passado, uma governista chegou a afirmar nas
redes sociais que eu estava querendo “sentar na janela” só por querer meus
direitos.
No caso deste ano não tem sido diferente.
Ora, num governo autoritário e centralizador,
conceder direitos é mesmo um privilégio. Num governo opressor e perseguidor,
dar direitos é mesmo “falta de vergonha”. Num governo que gasta milhões para
pagar obras na orla e deixa a periferia com buracos e sem remédios, de fato,
reconhecer os direitos de um cidadão é mesmo “tratá-lo a toddy”.
Assim, peço que os leitores entendam as
manifestações nervosas e irritadas dos portariados governistas nas redes
sociais sobre o meu e todos os outros centenas de casos de cabofrienses que
simplesmente querem ter seus direitos respeitados, independente de posição política.
Por favor, entendam.
Querer que um membro do grupo político governista respeite
direitos é como esperar que um bebê de 2 dias de vida seja bilíngue.
Bom dia!